Parques tecnológicos: emprendimientos catalizadores de innovación
El surgimiento de los llamados ambientes innovadores- como el Valle del Silicio (Sillicon Valley) en los Estados Unidos- es un fenómeno que viene ganando importancia en las últimas décadas y puede ser señalado como una fuerte tendencia para el siglo XXI, especialmente por sus impactos en el desarrollo económico regional.
Esos ambientes, comúnmente denominados tecnópolis, son ciudades o regiones que se especializan en la investigación, desarrollo y producción de productos innovadores y de alto valor agregado. Para eso, cuentan con condiciones sociales, institucionales, organizacionales, económicas y territoriales favorables, que viabilizan no sólo la innovación tecnológica en las empresas existentes, sino también la proliferación de nuevas empresas de base tecnológica (EBT´s).
El “Valle del Silicio” fue la experiencia pionera y de mayor éxito en la interacción entre el conocimiento académico y la investigación, creado en la Universidad de Stanford en California, su empeño por la adaptación para la generación de tecnologías a finales de la década de 1940, desencadenó en varias partes del mundo con la implementación de sistemas institucionales similares, naciendo así el concepto de los parques tecnológicos (SMILOR et al. 1988 apud DINIZ, 2004). El ambiente institucional y sus objetivos se diversificaron en el tiempo y de acuerdo a las especificidades nacionales, originando diferentes títulos, entre los mas conocidos: ciudades científicas y tecnológicas, parques científicos, polos tecnológicos, parques tecnológicos e incubadoras.
Un amplio conjunto de países emprendieron éste tipo de iniciativas, como Japón, que creó oficialmente 25 ambientes innovadores en 1971. A partir de la década del 80, los parques tecnológicos asumieron una posición destacada en las políticas de incentivos al desarrollo tecnológico regional, dedicados prioritariamente, a la generación de nuevas regiones basadas en actividades de alta tecnología. Así se acentuó, una marcada propagación por el mundo (DINIZ; LEMOS 2005). Los parques tecnológicos y su pujante diseminación de acuerdo a ANPROTEC (2008), ha sido categorizada de acuerdo a diferentes generaciones:
- Parques de 1ª Generación- Parques pioneros. Surgieron de forma espontánea o natural, para promover el apoyo a la creación de EBT´s y en interacción con las universidades e institutos de investigación. En esta generación de parque es posible identificar explícitamente las condiciones favorables para la innovación y el desarrollo empresarial tales como: adaptación regional, disponibilidad de activos humanos y financieros, infraestructura, etc. De modo general, tuvieron notorio apoyo o inversión estatal, alcanzando un alto grado de relevancia estratégica para le país, región o localidad. Esta generación de parque permitió que naciones/ regiones, pudieran alcanzar una posición competitiva destacada en el desarrollo tecnológico.
- Parques de 2ª Generación- Parques seguidores. Generados de modo planeado, formal y estructurado, para “seguir” las directrices de una “tendencia de éxito” establecida a partir de los parques pioneros. En su mayoría, esos los casos tuvieron apoyo y soporte sistemático del Estado (nacional , regional o local) que apuntaba, esencialmente, a promover el proceso de interacción de universidad- empresa y estimular un proceso de “valorización” (financiera o institucional) de áreas físicas ligadas a los campus universitarios, creando espacios para la implantación de empresas innovadoras en el contexto de una determinada región con pretensión de transformarse en un polo tecnológico y empresarialmente. Generalmente, los resultados de esta “generación” de parques tecnológicos fueron modestos, limitándose a impactos locales o regionales. Este tipo de parques tecnológicos constituyó un verdadero “boom” que se expandió entre universidades y polos tecnológicos de países desarrollados de América del Norte y Europa, a lo largo de las década de 1970 a 1990.
- Parques de 3ª Generación- Parques estructurantes. Este tipo de parque acumuló las experiencias de los parques de 1ª y 2ª generación y están íntimamente relacionados a un proceso de desarrollo económico y tecnológico de países emergentes. Creados como fruto de una política regional o nacional y orientados a promover un proceso de desarrollo socioeconómico. Estos parques contaron con fuerte apoyo e inversión estatal y están fuertemente orientados al mercado globalizado. En general, están integrados a otras políticas y estrategias de desarrollo urbano, regional y ambiental. Este tipo de parque se ve influenciado por factores contemporáneos como: facilidad de acceso al conocimiento, formación de clúster de innovación, ganancias de escala motivadas por la especialización, ventajas competitivas motivadas por la diversificación y necesidades de velocidad en el desarrollo, motivado por la globalización.
Parques tecnológicos : empreendimentos catalisadores da inovação
O surgimento dos chamados ambientes inovadores – como o Vale do Silício, nos Estados Unidos – é um fenômeno que vem ganhando importância nas últimas décadas e pode ser apontado como uma forte tendência para o século XXI, especialmente por seus impactos no desenvolvimento econômico regional. Esses ambientes, comumente denominados tecnópolis, são cidades ou regiões que se especializam na pesquisa, desenvolvimento e produção de produtos inovadores e de alto valor agregado. Para isso, contam com condições sociais, institucionais, organizacionais, econômicas e territoriais favoráveis, que viabilizam não só a inovação tecnológica nas empresas existentes, mas também a proliferação de novas Empresas de Base Tecnológicas (EBT’s).
O “Vale do Silício” foi à experiência pioneira e de maior sucesso de interação entre o conhecimento acadêmico e a pesquisa, criada na Universidade de Stanford, na Califórnia seu empenho de adaptação para a geração de tecnologias no fim da década 1940, desencadearam e m várias partes do mundo a implantação de sistemas institucionais similares, nascendo assim concepção dos parques tecnológicos (SMILOR et al. 1988 apud DINIZ, 2004). O ambiente institucional e os objetivos diversificaram no tempo e de acordo as especificidades nacionais, originado diferentes intitulações, as mais conhecidas, como: cidades científicas e tecnológicas, parque científico, polo tecnológico, parque tecnológico e incubadoras.
Um conjunto de países empreenderam fortemente estas iniciativas, como o Japão, que criou oficialmente 25 tecnópolis, em 1971. A partir da década de 80, os parques tecnológicos assumiram posição de destaque nas políticas de incentivos do desenvolvimento tecnológico regional, volvidos prioritariamente, para a geração de novas regiões baseadas em atividades de alta tecnológica. Notou- se, assim, uma pujante propagação dos parques tecnológicos pelo mundo (DINIZ; LEMOS 2005). Os parques tecnológicos e sua pujante disseminação, de acordo com a ANPROTEC (2008), foram denominados como:
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Parques de 1ª Geração – Parques pioneiros. Surgiram de forma espontânea ou natural, para promover o apoio à criação de EBT`s e a interação com as universidades e institutos de pesquisa. Nesta geração de parque é possível identificar explicitamente as condições favoráveis à inovação e ao desenvolvimento empresarial tais como: aptidão regional, disponibilidade de ativos humanos e financeiros, infraestrutura, etc. De modo geral, tiveram apoio ou investimento estatal notório e alcançando alto grau de relevância estratégica para o país, região ou localidade. Esta geração de parque permitiu que nações/regiões pudessem alcançar uma posição competitiva de destaque no desenvolvimento tecnológico.
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Parques de 2ªGeração – Parques seguidores. Gerados de modo planejado, formal e estruturado, para “seguir” as diretrizes de uma “tendência de sucesso” estabelecida a partir dos Parques Pioneiros. Na maioria das vezes, todos esses casos tiveram apoio e suporte sistemático estatal (nacional,regional ou local) e visava, essencialmente, promover o processo de interação universidade-empresa e estimular um processo de “valorização” (financeira ou institucional) de áreas físicas ligadas aos campis de universidades, criando espaços para implantação de empresas inovadoras no contexto de uma determinada região com pretensão de se tornar um pólo tecnológico e empresarial. Geralmente, os resultados desta “geração” de parques tecnológicos foram modestos, limitando-se a impactos locais ou regionais. Este tipo de PqTs constituiu um verdadeiro “boom” que se espalhou por universidades e pólos tecnológicos de países desenvolvidos da América do Norte e Europa, ao longo das décadas de 1970 a 1990.
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Parques de 3ªGeração – Parques estruturantes. Este tipo de Parque acumulou as experiências dos parques de 1ªe 2ªgeração e está intimamente associado ao processo de desenvolvimento econômico e tecnológico de países emergentes. Criados como fruto de uma política regional ou nacional e orientado para promover um processo de desenvolvimento socioeconômico. Estes parques contaram com apoio e investimento estatal forte e são extremamente orientados para o mercado globalizado. Em geral, estão integrados a outras políticas e estratégias de desenvolvimento urbano, regional e ambiental. Este tipo de parque é influenciado por fatores contemporâneos, tais como: facilidade de acesso ao conhecimento, formação de clusters de inovação, ganhos de escalas motivadas pela especialização, vantagens competitivas motivadas pela diversificação e necessidade de velocidade, desenvolvimento motivada pela globalização.
Referências
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES PROMOTORAS DE EMPREENDIMENTOS INOVADORES. (ANPROTEC). Parques Tecnológicos no Brasil: Estudo, análise e proposições. Brasília, DF, 2008.
DINIZ , C. C. SANTOS, F. e CROCCO, M. Conhecimento, Inovação e Desenvolvimento Regional/Local. Ministério da Integração, 2004.
DINIZ , C. C; LEMOS, M. B. Economia e território. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 578 p.
LUCIZANI, J. N. O impacto econômico regional do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). 2012. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio) – Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Campus Toledo.